terça-feira, maio 26

Conheça as línguas nerds da ficção

Olá, olá, olá nerds e geeks!
O post de hoje precisou de um pouquinho mais de pesquisa do que o normal, mas eu adorei fazer porque sou curiosa e qualquer coisa que envolva o mundo nerd me interessa!
Lembram daquela entrevista incrível que o David J. Peterson, criador de línguas da série Game of Thrones, da HBO, concedeu pra gente? NÃÃÃÃO? Então deixe-me refrescar sua memória, vem nesse post AQUI.
Essa entrevista me incitou a querer saber mais sobre outras línguas nerds, então eu corri atrás de um pouco da história de outras quatro linguagens da ficção que todo mundo deve, pelo menos, ter ouvido falar!
Como sou ansiosa e quero compartilhar logo essas infos com vocês, não vou mais enrolar!
SIMBORA!
Na'vi
Na’vi é uma língua construída falada pelo também fictício povo de Pandora, no filme Avatar, sucesso de 2009 do diretor James Cameron. Criado por Paul Frommer, professor de Comunicações na Universidade do Sul da Califórnia, o idioma foi inspirado em algumas palavras que já haviam sido criadas por Cameron, e, apesar de Frommer ter criado a estrutura da língua pensando em um povo extraterrestre, ela teria que ser falada por atores humanos. Foram incluídas estruturas e processos raros na linguagem humana, mas que seriam possíveis de absorver. 
Para garantir o sucesso de sua língua e do filme, o professor ainda fez questão de se encontrar com atores do longa, onde os entregou arquivos de áudio com especificações sobre acentos e ênfase, além de treiná-los em pontos específicos de pronúncia. Recentemente, Frommer anunciou que estará envolvido nos projetos de sequência do Blockbuster.
Klingon
Criado por Marc Okrand, que desenvolveu a língua e treinou os atores para o capítulo três da saga Star Trek. Foi baseada em algumas palavras faladas em Star Trek: The Motion Picture, que foram originalmente construídas por James Doohan.
No conteúdo extra de um DVD da saga, Okrand conta que foi convidado a criar o idioma para cenas que já haviam sido gravadas em inglês. O que ele fez foi retirar o som original e observar o movimento dos lábios dos atores, criando novos sons vocais para serem inseridos sobre as falas.
O linguista ainda trabalha com a franquia de Star Trek, tendo sido consultor nos dois mais recentes filmes (Star Trek e Star Trek: Além da Escuridão), e também foi responsável pela criação da língua do longa animado da Disney Atlantis: O Império Perdido.
Quenya e Sindarin
As línguas élficas foram criadas por J.R.R Tolkien, por volta de 1911. Os dois tipos de linguagens desenvolvidas pelo autor são baseadas em vários outros idiomas existentes, como o grego, finlandês e latim (Quenya) e o galês (Sindarin). Tolkien era professor de língua e literatura inglesa na Universidade de Oxford, na Inglaterra, e um de seus hobbys era justamente a construção de linguagens.
Um fato curioso é que o autor desenvolveu primeiro os idiomas para depois pensar nas personagens aos quais pertenceriam. Em 1915, o primeiro conto com as línguas criadas foi publicado e tinha o nome de A Queda de Gondolin.
O Quenya e o Sindarin foram aperfeiçoados por Tolkien até o fim de sua vida, em 1973, e continuam a ser estudados por diversos profissionais da linguagem na Inglaterra e no mundo, tendo, inclusive, inúmeras publicações voltadas ao assunto.
Simlish
A língua dos habitantes de Sim City foi criada pelo designer de jogos eletrônicos, Will Wright, para a primeira edição do game, perdurando até a quarta parte da série, que foi lançada há pouco tempo.
Junto com a equipe de criação do jogo, Wright desenvolveu uma linguagem sem sentido, pois acreditava que usar línguas reais seria uma distração para os jogadores, além de querer também que o significado das palavras em Sim ficasse por conta da imaginação de quem estivesse jogando.
O vocabulário tem traços de Latim, Ucraniano, Navajo e Tagalog, e, apesar de a maioria das palavras serem improvisadas, a língua tem ênfase e sonoridade como um idioma real.
O game se tornou tão popular que ganhou versões de músicas reais em Simlish, tais como hits de Katy Perry, Lily Allen, The Black Eyed Peas e Paramore. 

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