Olá, nerds e geeks!
Continuando o especial sobre Game of
Thrones, hoje temos uma entrevista gringa (olha só, estamos
chiques!).
Sabe aqueles idiomas que enrolam até
a alma pra falar, mas que a Daenerys Targaryen faz parecer tão
fácil? Então, foi com o cara que criou essas línguas que a gente
conversou!
David J. Peterson é um linguista, membro e ex-presidente da LCS (Language Creation Society), que ganhou a oportunidade de criar as línguas dothraki (aquela que o sol e estrelas da Dany, Khal Drogo, fala) e valiriano (Dracarys!) através de um concurso que os produtores de GoT realizaram dentro da LCS.
David J. Peterson é um linguista, membro e ex-presidente da LCS (Language Creation Society), que ganhou a oportunidade de criar as línguas dothraki (aquela que o sol e estrelas da Dany, Khal Drogo, fala) e valiriano (Dracarys!) através de um concurso que os produtores de GoT realizaram dentro da LCS.
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David J. Peterson, a mente criativa por trás do dothraki e valiriano da série Game of Thrones |
O Sr. Peterson entregou um trabalho
tão espetacular que além de conseguir o trabalho ainda ganhou
elogios do próprio produtor da série, D.B. Weiss!
O resultado final foi uma língua fictícia com um som único e um vocabulário com extensão de mais de 1.800 palavras, além de uma estrutura gramatical complexa - e só estou falando do dothraki!
O resultado final foi uma língua fictícia com um som único e um vocabulário com extensão de mais de 1.800 palavras, além de uma estrutura gramatical complexa - e só estou falando do dothraki!
A entrevista ficou um pouco longa, por
isso separamos apenas algumas perguntas para vocês. Bora lá?
Geekology Magazine: Você foi o
presidente da Language Creation Society (Sociedade de Criação de
Línguas). Como isso aconteceu? Você foi um dos fundadores?
David Peterson: Eu fui um dos
fundadores e fui eleito presidente em 2010, na reunião de membros
que temos uma vez por ano. A LCS é uma organização sem fins
lucrativos dedicada a promover a arte e a ciência da criação de
línguas. Nós somos uma organização que existe desde 2007.
GM: Você é fã de outros
filmes/livros/séries de TV que usam línguas fictícias? (Quenya,
Klingon, etc)
DP: Eu sou fã de Star Trek
desde quando era criança.
GM: Alguma dessas outras línguas fictícias (Klingon, Quenya) te inspiraram a criar suas próprias?
DP: Não, eu não tinha
consciência de que existiam outras línguas criadas quando eu
comecei. Desde que fui introduzido à comunidade de criação de
línguas conheci várias outras pessoas que tem criado línguas por
toda sua vida e seus trabalhos são inspirações.
GM: Qual foi a parte mais
difícil no processo de criação das línguas?
DP: Os verbos provavelmente
foram o mais difícil. É geralmente a parte mais árdua para criar
qualquer língua, já que os verbos são os mais importantes e também
os mais complexos.
GM: Você acha que escritores/produtores se interessarão mais em trabalhar com línguas fictícias em seus próximos projetos (não falando apenas de Game of Thrones, mas também de outros produtos do entretenimento)?
DP: Eu espero que sim! No
passado era suficiente empurrar qualquer coisa para o público, mas
agora eles exigem mais – e melhor! Eu espero que o interesse em
línguas criadas leve ao aumento de trabalhos para aqueles que vem
criando línguas por toda a vida.
Ah, e só pra tirar a dúvida.
Dracarys, infelizmente, não
foi obra dele. As três expressões mais famosas da história “Valar
Morghulis”, “Valar Dohaeris” e “Dracarys” são de autoria
do próprio George Martin.
Viu
só? Já dá pra começar a adaptar aquela língua que você inventou
quando era criança para se comunicar com os seus amigos e tentar vender pra algum estúdio de Hollywood,
porque olha.... tem futuro, gente!
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